- Com certeza - Ela respondeu - Já anoiteceu, a caverna deve ter virado o refugio dele.
- Por que será que ele perde as energias a noite?
- Acho que o Vírus deve tratar o mundo real como um computador, ele deve pensar que o anoitecer é a mesma coisa que desligar um computador entendeu?
- Mais ou menos. Pra que serve o tablet que o Cráfen deu?
- Ele disse para jogarmos a formula na tela do tablet quando o monstro aparecer, o vírus vai ser atraído pelo liquido, com certeza vai lamber e assim que sua linguá entrar em contato com a tela com certeza ele vai ser sugado para dentro.
- Quer dizer que vamos encher o tablet com vírus?
- Prefere que ele fique a solta no mundo real?
- chega vocês dois - Interrompeu Jason. - Vamos começar a escalar o morro.
- QUE DROGA! - Leila Resmungou.
Começamos a escalada, após nós prendermos aos equipamentos, eu usava um gancho, toda hora, eu enterrava ele na parede de terra do morro e me lançava para cima, vez ou outra eu me segurava em uma pedra para não cair.
- Estamos chegando - Leila disse animada, só que sua expressão murchou - Não importa, também, afinal meu cabelo está um fuá por causa da umidade e da névoa aqui de cima.
Sorrio, quando chego ao topo, fico de pé e espero os outros que estavam atrás de mim terminarem a escalada.
- Melissa só falta você - digo - suba
- Estou indo
- Ei sua bolsa está aberta.
- O que?!
Quando Melissa se virou, a bolsa bateu em sua perna e o Tablet que estava dentro dela, cai, vai descendo morro abaixo, se arrebentando nas pedras.
Melissa termina de subir o morro.
- Viu o que você fez? o Tablet caiu lá embaixo
- Não importa - Melissa tirou o celular do bolso - Vamos usar meu celular, vou encher ele de vírus, mas isso é o de menos.
- Certo.
Nos viramos para trás e damos de cara com a caverna.
Vamos nos aproximando e entramos, apos andar um pouco encima de cascalho chegamos no centro da caverna, e lá esta o vírus encolhido, olhando para nós.
